Frota de veículos sucateada

Toda a frota de veículos e estruturas sucateadas e até dados apagados de computadores foram alguns dos cenários encontrados pela nova administração do município de Brotas de Macaúbas.
Um dos principais desafios do prefeito Antônio Kleber será recuperar o conjunto de veículos e máquinas pertencentes ao município. Ele considera indispensável a rápida recuperação para o funcionamento dos serviços públicos prestados pela Prefeitura.
Na Secretaria Municipal de Transportes, em torno de80% do maquinário está sem condição de funcionamento, impossibilitando a execução de ações importantes e urgentes como recuperação de vias públicas e obras estruturantes no município.
Máquinas sem condições de uso
Diversas máquinas pesadas também se encontram sem condições de uso. A informação é que não existia uma gestão da frota da Infraestrutura e até mesmo o simples controle de troca de óleo não era feito, bem como as revisões dos veículos adquiridos.
Na Secretaria de Saúde a situação também é complicada, não só pela falta de gestão da frota, pois a maioria dos veículos – inclusive as ambulâncias – encontra-se inutilizada.Há falta das revisões, o que estende o sucateamento de forma generalizada, atingindo as ambulâncias do SAMU.
A situação também é igualmente complicada na Secretaria Municipal de Educação. Apenas poucos veículos – inclusive ônibus do Caminho para a Escola – estão em condições de uso e os demais apresentam problema elétricos e mecânicos ou estão com pneus gastos e estofados danificados.
Há também a questão dos veículos de aluguelcom pagamento de altos valores pelo serviço. Uma série desses veículos são velhos e usados, locados com preços muito acima do valor de mercado, sem que os proprietários oferecessem cuidados com essa frota.
Levantamento completo
Diante dessa situação de caos, de despreparo, a atual gestão já está fazendo um completo levantamento patrimonial. Será feito ainda um recadastramento de todos os funcionários para que as coisas voltem a funcionar normalmente no município, uma vez que os novos gestores precisam fazer uma prestação de contas e apresentar os problemas encontrados ao Tribunal de Conta dos Municípios (TCM).

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